The Seafarer ("O Marinheiro") é um poema anglo-saxônico encontrado no Exeter Book ("Livro de Exeter"). Ele consiste de 124 versos e é finalizado por "amém". Trata-se de um monólogo, o qual apresenta os esforços de um homem que luta pela sua sobrevivência no mar, bem como seu desejo por companhia. Suas características são típicas da literatura da Era Anglo-Saxônica, evidenciadas por sua estrutura poética (como o uso de kennings) e por temáticas que abordam pessimismo, exílio, solidão, Wyrd (destino) e uma perspectiva cristianizada.
Alguns acadêmicos costumam categorizá-lo como uma elegia, isto é, um poema que lamenta uma perda ou que tem um caráter melancólico. No entanto, outros acadêmicos, como Thomas D. Hill (Garland, 1998), defendem que o conteúdo do poema também pode ser relacionado à Wisdom Literature ("literatura de sabedoria"), a qual faz uso de provérbios e máximas referentes ao Antigo Testamento.
Julienne H. Empric, em seu artigo The Seafarer: An experience in Displacement (1972), defende que o poema parte do particular para o geral, do conhecido para o desconhecido, do efêmero para o eterno. O eu lírico do poema, que é um marinheiro, se contrapõe aos habitantes que moram na terra, de forma a demonstrar que ele é mais sábio e experiente para com as dificuldades da vida. Tal impressão é especialmente alcançada logo no início do poema, quando ele começa aconselhando o leitor. No decorrer da obra, ele descreve como ele abdicou dos prazeres mundanos e como desconfia deles. O marinheiro deixa claro que prefere o regozijo espiritual à riqueza material. Inclusive, considera os habitantes continentais ignorantes e ingênuos.
Palestra de Bob Ahlersmeyer (inglês):
Tradução (anglo-saxão --> inglês moderno):
anglo-saxons.netFonte:
en.wikipedia.orggradesaver.com
bookrags.com
directessays.com
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Esbraveja como um dragão, berserkiano.